O que você vai aprender: Manter a cor estável do início ao fim da tiragem é crítico porque protege a identidade visual da marca, evita retrabalho e reclamações, e reduz desperdícios que corroem a margem. Em embalagens flexíveis, qualquer deriva tonal entre bobinas gera lotes “não casados”, quebra de padrão entre reimpressões e risco de refugo em laminação e envase. Cor consistente diminui tempo de acerto, consumo de tinta/substrato e paradas, elevando OEE e produtividade. Além disso, facilita auditorias de qualidade (ΔE dentro da meta) e garante repetibilidade entre plantas e fornecedores, acelerando aprovações e mantendo a experiência do consumidor uniforme na gôndola.

Os fotopolímeros são componentes indispensáveis para o sucesso da flexografia. São eles que dão origem aos clichês — as matrizes que transferem, com precisão, a imagem para o substrato durante o processo de impressão. A qualidade do impresso começa na qualidade do fotopolímero.

Sua principal vantagem está na capacidade de registrar detalhes finos e áreas complexas com extrema nitidez, o que garante impressões nítidas, consistentes e com alta definição, mesmo em tiragens longas e exigentes. Além disso, os clichês feitos com fotopolímeros possuem excelente durabilidade, podendo ser reutilizados várias vezes sem perda de performance, o que reduz custos e aumenta a eficiência da produção.

As propriedades superficiais do BOPET determinam sua imprimibilidade, adesão em laminação e deslizamento. Os principais desafios são energia superficial insuficiente ou instável (queda do “dyne” ao longo do tempo), contaminações e “blooming” de aditivos, variação de rugosidade/COF, estática e poeira—tudo isso prejudica ancoragem de tintas, primers e adesivos. As soluções passam por pré-tratamentos consistentes (corona/plasma/primer), controle de limpeza e manuseio, especificação adequada de COF/antiblock, e armazenamento que minimize a perda de tratamento. Medições rotineiras (tinta-dinas, ângulo de contato, COF, brilho/opacidade) e ajustes de processo (tintas/adesivos compatíveis, janelas térmicas) fecham o ciclo de qualidade, assegurando desempenho estável na conversão.

Solucionar problemas na impressão flexográfica exige uma abordagem técnica, estruturada e orientada à causa raiz. O primeiro passo é identificar com precisão a falha, seja ela uma má adesão da tinta, imperfeições na imagem, variações de cor ou problemas de registro. Em seguida, é fundamental analisar todos os elementos do processo, como a qualidade dos clichês, o volume e viscosidade das tintas, a pressão de impressão, a condição do anilox e os parâmetros dos substratos utilizados.

Também é imprescindível verificar se a calibração das máquinas está em dia, se há controle eficaz de temperatura e umidade no ambiente e se estão sendo utilizados materiais de alta performance, como adesivos, lâminas doctor blade e tintas compatíveis.